Experimentadores

Sinopse

O presente volume deve ser tomado como um caderno de exercícios. Textos pensados a partir de Foucault, com todos os riscos da aventura. Assim, contra todas as evidências, no nosso Experimentadores o fio que perpassa e tece a rede que criamos não é o ato de experimentar em si, não é o experimento. Não escrevemos para atestar ou provar os ditos de Michel Foucault. Temos certeza de que o acaso teve um papel irrelevante na formação de nosso grupo maior LEDDES/CEMFHIS e, mais ainda, na sua permanência. Todos sabiam de suas inquietações! Foi deste modo que o Laboratório de estudos das diferenças e desigualdades sociais (LEDDES) do PPGH/ UERJ e o Grupo de pesquisa/CNPq, Campo de experimentação Michel Foucault e a História (CEMFHIS) do PPGHC da UFRJ, apresentaram Cursos de extensão na UERJ e Seminários na UFRJ, sob nossas coordenações. Os que aderiram ao nosso projeto foram todos aqueles para quem o propósito era questionar a construção e limites da memória social, ao modo de Tania Navarro Swain (UnB), ou libertar a História, feliz expressão usada por Margaret Rago (UNICAMP) Assim, as escolhas, os contornos dados ao passado, as regiões que iluminam, os sujeitos que apanham entre a poeira dos enunciados, atendem aos embates do nosso tempo e ativam outras histórias aqui enunciadas por nossos colegas e alunos: Lucas Zelesco, Imagens no dito e o discurso da imagem:contatos entre Michel Foucault e Ernst Gombrich no estudo do possível; Marilene Rosa Nogueira da Silva, Heterotopias cariocas; Marina Vieira de Carvalho: Arqueologia: ditos sobre homens e mulheres infames do pós-abolição...